Seminário discute desigualdades no Maciço de Baturité

11 de dezembro de 2017 - 14:42 # # #

Ana Carolina Carvalho - Assessora de Imprensa da Coordenadoria de Direitos Humanos

Com ampla participação de professores, a Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), sediou na quinta-feira (07), o I Seminário de Educação em Direitos Humanos do Maciço de Baturité, em Acarape, campus Palmares. O evento, promovido pelo Comitê Estadual de Educação em Direitos Humanos, em parceria com a Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, trouxe debates e análises sobre direitos humanos, desigualdades sociais, migrações, violência e segurança pública.

Para a coordenadora do Comitê Gestor em Direitos Humanos da Unilab, Violeta Holanda, o seminário contribuiu para fortalecer as ações na região do Maciço, principalmente na resolução das situações de violações de direitos vividas cotidianamente.

“Refletir temas relacionados à memória da escravidão, recorte étnico-racial nas relações sociais e desigualdades étnico raciais é perceber que eles ainda persistem. Assim como também as questões relacionadas a migrações e xenofobias, visto que recebemos alunos africanos e timorenses. Então, esse tipo de debate é sempre muito rico para refletirmos não só na universidade, mas também com os atores sociais na política de direitos humanos”, concluiu.

O titular da Coordenadoria Especial de Políticas Públicas de Direitos Humanos, Demitri Cruz, ressaltou que o debate foi bastante desafiador pelo cenário onde está inserida a Unilab. Para ele, o acúmulo de conhecimentos proporcionados pela troca de experiências facilitarão a elaboração das propostas.

“Dialogamos nas palestras com diversas realidades. Foi um momento bastante proveitoso, tanto que decidimos deixar uma outra data específica, na próxima quinta-feira (14), para discutir sobre o Plano Estadual de Educação em Direitos Humanos”,informou.

Ainda em Redenção

Na sexta-feira (08), a Ouvidoria Especial dos Direitos Humanos fez uma apresentação na Unilab, campus da Liberdade, voltada à comunidade acadêmica, segurança pública, coletivos e Prefeitura Municipal, sobre o papel que desempenha e de que forma pode auxiliar no atendimento, acompanhamento e monitoramento dos casos de violações de direitos.

Saiba mais:

O seminário teve início no segundo semestre desse ano e já passou pelas regiões de Tauá, Quixadá, Redenção e Fortaleza (voltado para a Rede de Escolas de Governo).
Estão programados, para o ano que vem, Crato, Sobral, Limoeiro, Itapipoca, Crateús, Iguatu e Fortaleza.
As discussões resultam em propostas que irão compor o Plano Estadual de Educação em Direitos Humanos, com previsão de publicação em 2018.