Ex-Governadores 2
21 de março de 2011 - 16:07
? Gabriel da Silva Lago (1704 – 1709)
? Francisco Duarte de Vasconcelos (1710 – 1715)
? Manoel da Fonseca Jaime (1715 – 1717)
? Salvador Alves da Silva (1717 – 1720)
? Manoel Francês (1720 – 1728)
? João Baptista Furtado (1726 – 1729)
? Leonel de Abreu Lima (1729 – 1735)
? Domingos Simões Jordão (1734 – 1739)
? Francisco Ximenes de Aragão (1739 – 1742)
? João de Teive Barreto e Menezes (1742 – 1746)
? Francisco de Miranda Costa (1746 – 1748)
? Pedro de Moraes Magalhães (1748 – 1751)
? Luís Quaresma Dourado (1751 – 1754)
? Francisco Xavier de Miranda Henriques (1754 – 1757)
? João Baltasar Quevedo Homem de Magalhães (1754 – 1765)
? Antônio José Vitoriano Borges da Fonseca (1765 – 1781)
? João Baptista de Azevedo Coutinho de Montauri (1780 – 1789)
? Luiz da Motta Feo e Torres (1788 – 1799)
Governadores do Ceará autônomo da Colônia
? Bernardo Manoel de Vasconcelos (1799 – 1802)
Foi o primeiro governador do Ceará, ficou no poder entre 1799 e 1802. Instalou a Junta da Fazenda do Ceará, evidenciando a preocupação lusitana em arrecadar mais tributos. Em sua direção construiu o edifício sede da alfândega da Capital e de Aracati (então o principal pólo econômico da capitania), criou casas de inspeção de algodão e abriu estradas ligando o interior a Fortaleza. Vasconcelos ainda reformulou o quartel da tropa de linha e levantou um conjunto de baterias no Mucuripe. Também reedificou as vilas indígenas de Arronches (Parangaba), Soure (Caucaia) e Messejana, bem como instalou as vilas de Russas e Tauá em 1801.
? João Carlos Augusto de Oeynhausen (1803 – 1808)
Segundo governador do Estado, estimulou o uso da vacina contra a “bexiga” (varíola), doença que assolava a colônia. Contudo, o fato principal desse período foi a a prisão que fez pessoalmente de um poderoso latifundiário chamado Manuel Martins Chaves (parente da família Feitosa), na vila Nova Del Rei (Guaraciaba do Norte).
? Luiz Barba Alardo de Menezes (1808 – 1812)
Alardo de Menezes foi o terceiro a ocupar o governo cearense. Seu período coincide com a chegada e instalação do príncipe regente D. João e a Família Real portuguesa no Brasil e a posterior abertura dos portos “as nações amigas (1808). Durante sua administração deu iniciou ao comércio direto do Ceará com a Inglaterra. A nova rota saiu da capital em fevereiro de 1809 transportando sobretudo algodão; depois, outras embarcações norte-americanas, inglesas e portuguesas que passaram a fazer o mesmo percurso.
? Manoel Ignácio e Sampaio e Pina (1812 – 1820)
Conhecido como Governador Sampaio, administrou a capitania entre 1812 e 1820. Eficiente administrador, fez notáveis realizações. Trouxe para auxiliá-lo o engenheiro português Antônio da Silva Paulet, que elaborou o primeiro plano urbanístico de Fortaleza, visando a ordenar as construções de obras públicas e particulares. Paulet também projetou a reconstrução, em 1812, do forte de Nossa Senhora da Assunção. Em 1812, Sampaio instalou a repartição local dos correios, além da construção de um mercado público em Fortaleza e da instalação de alfândegas provisórias em Granja, Sobral e Crato.
? Francisco Alberto Rubim (1820 – 1821)
O quinto e último governador cearense, Francisco Alberto Rubim, governou de julho de 1820 a novembro de 1821, ano em que foi deposto em um levante militar.
? Governo Provisional: Sargento – Mor Francisco Xavier Torres (1821 – 1822)
Francisco Xavier Torres realizou eleições para escolha dos representantes cearenses na Assembléia Constituinte Portuguesa.
Junta Provisional
Ouvidor José Raimundo Passos de Porbém Barbosa (1822 – 1823)
Governo Provisório
? capitão- mor José Pereira Filguiras (1823)
Junta Governativa
? Francisco Pinheiro Landim (1823 – 1824)
A 3 de março de 1823, foi eleita a Terceira Junta Governativa do Ceará, desta vez formada por elementos brasileiros, sob a liderança do padre Francisco Pinheiro Landim. Foi na administração da Landim que a capital cearense foi elevada à condição de cidade, com o nome de Fortaleza de Nova Bragança.