Dispositivo moderno ajuda no tratamento de crianças no Albert Sabin
9 de dezembro de 2016 - 20:02
Até 10 agulhadas por dia. Era o que a Maria Vitória, filha da Maria Edneuza Braz da Silva, tinha de suportar no início do tratamento quimioterápico para combater o câncer raro, no Centro Pediátrico do Câncer (CPC), unidade anexa do Hospital Infantil Albert Sabin (Hias), da rede pública do Governo do Ceará. Mas, desde a implantação do Cateter Central de Inserção Periférica (PICC), um dispositivo vascular permanente que permite o fim das “agulhadas”, diminui o desconforto, a dor e os riscos de infecção.O dispositivo foi implantado em março de 2016 no Albert Sabin, pela equipe do Time de Acesso Vascular do hospital. Na última quarta-feira, o hospital comemorou a implantação do centésimo PICC. A utilização dos 100 cateteres no Hospital Infantil Albert Sabin foi celebrada com um encontro de pais, mães, pacientes e profissionais envolvidos com o tratamento. “Isso nada mais é do que a implantação permanente que a gente tenta fazer, aqui no hospital, de melhorias”, destacou a diretora geral do Hias, Marfisa de Melo Portela.
A emoção durante o encontro ficou por conta das mães que declararam sobre como foi assistir ao fim do sofrimento dos filhos e, segundo elas, “não tem preço”. “Descobri a doença da Vitória em 19 de dezembro. Minha filha tinha um aninho. Ela chorava de um lado e eu chorava do outro. Doía muito ver as agulhadas. Para mim, o PICC amenizou o sofrimento. O tratamento já é sofrido, já é doloroso”, diz Maria Edneusa, sobre o uso do dispositivo no tratamento da pequena Maria Vitória.Aos dois anos de idade, Maria Vitória luta pela vida na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do CPC. “Ela vai conseguir”, declara a mãe da criança. Uma conquista que Alanael Mesquita, de 9 anos, já teve. Ele foi o primeiro paciente do Albert Sabin a utilizar o PICC. “Todo dia ele chorava com as agulhadas, principalmente quando sabia que perdia a veia”, conta a tia e responsável por Alanael, Adila Mesquita. “Mas tudo melhorou com o cateter e hoje ele vem apenas para manutenção (exames regulares). Não tem mais a leucemia”, fala.
“O Hias não mediu esforços para adoção de práticas inovadoras como a implantação do PICC, trazendo o que se tem de melhor em tecnologia com foco na segurança e qualidade na assistência aos nossos pacientes”, disse Marfisa Portela. “O PICC é uma tecnologia menos invasiva e que as crianças vão para casa com ela. A grande diferença é essa ida para casa com o cateter que faz com que, ao retornarem, elas não precisem passar pela dor da punção, a quimioterapia maltrata as veias”, afirma a enfermeira Ana Valeska, do Time de Acesso Vascular do Albert Sabin.
09.12.2016
Assessoria de Comunicação do Hospital Infantil Albert Sabin
Diana Vasconcelos – (85) 3256-1574
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