Semijoias produzidas por internos do sistema prisional são expostas

10 de janeiro de 2013 - 14:58

O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado do Ceará (Sejus), lança nesta quinta-feira (10) o Bazar do Projeto Lapidar, que envolve a exposição e comercialização de peças de semijoias produzidas por internos do Instituto Penal Professor Olavo Oliveira II (IPPOO II). O lançamento acontece às 16 horas, na Praça Luiza Távora, em Fortaleza, e contará com a presença da secretária da Justiça e Cidadania, Mariana Lobo.

Durante três dias, cerca de 600 peças, entre brincos e anéis, ficarão expostas para que todos os cidadãos que passarem pela praça possam conhecer e, caso queiram, adquirir o produto feito em uma unidade do sistema penal cearense. O Bazar  do Projeto Lapidar acontece nos dias 10, 11 e 12 de janeiro, das 14 horas às 19 horas, na Praça Luiza Távora.

O projeto “Lapidar – Transformando Vidas através do Trabalho” consiste em uma indústria de fabricação de semijóias e lapidação de pedras dentro de uma unidade prisional. Em parceria com a Feldmann Atelier, a fábrica hoje emprega 22 presos, que produzem cerca de 6.000 peças por mês. Até o final do ano, a Sejus tem a meta de empregar 90 presos e alcançar uma produção mensal 12 mil semijóias produzidas. A fábrica é a primeira no Norte e Nordeste na lapidação de pedras para o mercado.

O projeto tem o objetivo de ofertar postos de trabalho contribuindo para a capacitação profissionalizante do preso, a geração de trabalho e por conseqüência, diminui a ociosidade dentro da unidade prisional.  “A metáfora de transformar pedras brutas em materiais a serem apreciados se encaixa muito bem na visão defensorial que nós trazemos à Sejus. Nossa pretensão é dar uma segunda oportunidade a estes homens que cometeram delitos, de ter uma profissão e um emprego lá fora. Claro que tudo é factível ao livre arbítrio, mas sabemos que cada pessoa resgatada do crime aqui dentro, tem um impacto enorme na vida da sociedade que pede paz”, como informa a secretária Mariana Lobo.  Por ser uma atividade manufatureira, ela também permitirá que a pessoa presa saia da unidade penal com a habilidade de artesão e seja capaz de montar seu próprio micronegócio fora da unidade.

10.01.2013

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