Agricultores de Amontada e Mucambo recebem quase mil títulos de terra do Governo do Ceará

11 de maio de 2018 - 17:01 # # # #

Wilson Zanini - Gestor de Reportagem Ariel Gomes - Fotos

O Governo do Ceará, através da Secretaria do Desenvolvimento Agrário, por meio do Instituto de Desenvolvimento Agrário do Ceará (Idace), entregou, nesta sexta-feira (11), 989 títulos de propriedade rural, nos municípios de Amontada e Mucambo.

Nelson Martins, secretário-chefe da Casa Civil, que representou o governador Camilo Santana, falou sobre a importância do título da terra para os agricultores familiares do Ceará. “Essas famílias passam a ter a propriedade da terra. Além da satisfação pessoal para a família, é uma garantia de que aquela terra passa a ser propriedade da família, que ela vai poder deixar para os seus descendentes”, pontuou.

O secretário destacou o acesso das famílias ao crédito. “As famílias poderão ter acesso a um crédito no banco, num valor muito maior que antes. Desde que começou esse programa, o Governo do Ceará já entregou aproximadamente 70 mil títulos de propriedade e temos aí mais uns 10 mil para entregar”, concluiu.

Programa de Regularização Fundiária

O Programa de Cadastro Georreferenciado de Imóveis Rurais, que hoje entregou 665 títulos em Amontada e 324 em Mucambo, tem como objetivo fortalecer o combate à pobreza rural e como foco principal a promoção da segurança jurídica do patrimônio fundiário do agricultor familiar, bem como a extinção da grilagem de terras no espaço rural cearense. O título de terra traz dignidade para o agricultor cearense.

“Faltava essa oportunidade, essa segurança do homem do campo trabalhar no que realmente é seu”, disse o chefe de gabinete da prefeitura de Mucambo, Francisco Júnior, que representou o prefeito Canarinho.

Para o superintendente do Idace, Cirilo Pimenta, com a chegada dos títulos, “muitas mudanças e conquistas ocorrem para cada um desses cearenses que moram no campo, que produzem o alimento das nossas famílias do Ceará”.

Uma vitória para o homem do campo

O Aos 80 anos de idade, José Martins de Moura comemorou o recebimento do registro da sua terra, após 20 anos de espera. “Agora eu tenho segurança, tenho o maior gosto de deixar as terras para as minhas filhas. Vou poder deixar o documento nas mãos delas. É uma coisa muito boa, porque se você possui uma coisa e não tem o registro, é o mesmo que não ser o dono”, disse o agricultor, emocionado.